As portas que abril abriu
Sinopse
Pelo Conservatório Internacional de Ballet Annarella Sanchéz
No âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 abril
Temos nesta coreografia um bailado que retrata o Povo que vivia e lutava para quebrar a opressão, sonhando com a Libertação. Nos movimentos suaves e românticos do bailado clássico, vemos um Povo sair da escuridão, da solidão, da opressão, do medo, e passar as portas para a claridade, a luz, a iluminação, a escolha, a decisão. O Povo que sonhou e saiu à rua com uma pedra de lua no lugar do coração e um cravo semente da esperança. Com abril Portugal renasceu numa força de vida maior do que a morte.
Na segunda parte, o sonho comanda a vida. É a plenitude da certeza conquistada com o sonho. É algo de precioso que devemos cuidar e que muitas vezes se esquece. Sonho e esperança, sonho e perseverança, sempre associados. Sonho que é preciso proteger e iluminar com cavalos-marinhos fluorescentes e habitantes da água para não mais cairmos no silêncio profundo. A vida é luz e pode dar tanto, como a visão e o discernimento para distinguir a justiça da injustiça, ou a forma de passarmos por cidades, desertos, montanhas e planícies com a vontade corajosa de libertar, com voz para cantar o mundo. Para nos encantar a todos.
Este espetáculo mostra-nos o caminho para a terra da fraternidade onde o Povo é quem mais ordena, numa terra onde se abrem as portas que abril abriu e nunca mais ninguém as cerra.
Ficha técnica
Público-alvo: M/6
Organização: CML