KINGS – Exposição de fotografia de Inês Ventura

Sinopse

KINGS é a segunda parte do projecto documental QUEENS, KINGS & QUEERS, com foco na presença dos Drag Kings na cena drag em Portugal. Tradicionalmente, a arte drag tem sido associada às Drag Queens, enquanto os Drag Kings — pessoas que performam masculinidade, incluindo mulheres e pessoas não binárias — permanecem pouco visíveis. Pese embora a sua invisibilidade histórica, consegue-se datar a primeira apresentação conhecida de personificação masculina durante a Dinastia Tang (618-907), e o filme “Le Duet d’Hamlet” (1900) transformou a história das artes, do cinema, da actuação e da própria performance de género quando Sarah Bernhardt assume o papel principal e interpreta o príncipe Hamlet. A actriz, pioneira na interpretação de papéis masculinos, foi uma das únicas a representar tanto Hamlet quanto Ophelia.

Em Portugal, os Drag Kings são ainda uma performance de nicho. Enquanto desbravam o seu caminho no mundo drag - e na sociedade em geral -, os performers apresentam-se como Kings & Queers, com performances politizadas, num manifesto claro contra a masculinidade tóxica, desafiando os papéis de género e o binarismo.

KINGS is the second part of the documentary project QUEENS, KINGS & QUEERS, focusing on the presence of Drag Kings in the drag scene in Portugal. Traditionally, drag art has been associated with Drag Queens, while Drag Kings - people who perform masculinity, including women and non-binary people - remain barely visible. Despite their historical invisibility, the first known performance of male impersonation can be dated to the Tang Dynasty (618-907), and the film ‘Le Duet d'Hamlet’ (1900) transformed the history of the arts, cinema, acting and gender performance itself when Sarah Bernhardt took the lead role and played Prince Hamlet. The actress, a pioneer in the interpretation of male roles, was one of the only ones to play both Hamlet and Ophelia.

 In Portugal, the Drag Kings are still a niche performance. As they make their way in the drag world - and in society in general - the performers present themselves as Kings & Queers, with politicised performances, in a clear manifesto against toxic masculinity, challenging gender roles and binarism.