Vi o Ayrton Senna morrer nos olhos do meu irmão
Sinopse
Amphidromia para os antigos gregos; dies lustricus para os antigos romanos; baby shower para nós, os antigos ocidentais, é talvez o ritual que melhor convoca a ideia de representação. Nele fazemos mais do que oferecer presentes, oferecemos um nome, determinamos papéis e responsabilidades familiares e celebramos a fertilidade como uma forma de repetição orientada para o futuro. Escolhemos playlists, parceiros de dança, e fazemos o teatro possível de volta da criança, cuja única responsabilidade é existir: ser o dispositivo da nossa ficção.
“Ayrton Senna morreu a um Domingo de 1994. A 2 de Maio, Segunda-feira, cheguei a casa da escola por volta das 13 horas. O meu irmão, com seis anos então, chorava em frente à televisão, enquanto acompanhava as várias repetições do acidente. Não sei quantas repetições houve, imagino que algumas, nem sei quantas vezes se voltou a lembrar das mesmas, imagino que algumas, e sei ainda menos se ainda se lembra do evento, imagino que não. Sei que não sabia quem era o Ayrton Senna, e que isso não tinha importância alguma para a sua imaginação.”
ESPETÁCULO APOIADO PELA DGARTES/ RTCP
Ficha técnica
MÚSICOS
Orquestra Filarmonia das Beiras
Maestro a indicar
Texto e direção: Bruno dos Reis
Apoio à direção e direção de atores: Nuno dos Reis;
Apoio à dramaturgia: David Calão;
Interpretação: João Tarrafa, Teresa Queirós, e algumas surpresas de última hora;
Sonoplastia: João Coutinho
Produção: Maria Calão.
Outras Informações
PÚBLICO-ALVO: M/16
DURAÇÃO: 1h20min. (sem intervalo)
ESPETÁCULO APOIADO PELA DGARTES/ RTCP
Informações: bilheteira@teatrojlsilva.pt e 244 823 600 (chamada para rede fixa nacional)