11 mar. 2023 18h00 Até 20h00

Apresentação do livro "Mistérios em Tempos de Vendavais" de Joaquim Pires Bento

Biblioteca Literatura

Sinopse

João Pedro Boaventura nasceu numa família da classe média, meia dúzia de anos depois da II Guerra Mundial.
A sua vida aventurosa, perigosa e misteriosa é um reflexo no desgastado e baço espelho da História de um Portugal cinzento e pobre, governado por um ditador.
Aos nove e catorze anos de idade, viu o pai, oficial do Exército, partir para a Guerra Colonial. Por duas vezes vai ao seu encontro, ficando irremediavelmente apaixonado pela beleza e os mistérios das terras e gentes africanas.
Aos dezasseis anos, numa caçada, sozinho em plena savana africana, armado de uma espingarda caçadeira, por decisão do pai, cumpre o precoce rito de passagem para a vida adulta.
Regressa a África como oficial de Operações Especiais do Exército. Na formidável floresta tropical do Mayombe-Congo vive e combate homens e fantasmas.
A esperança renasce com a Revolução dos Cravos - um raio que luz que promete iluminar o futuro de vários povos que falam a língua de Luís de Camões e Fernando Pessoa.
Depois do cessar-fogo, retorna a uma Luanda em polvorosa, aturdida e insegura onde confirma que é um homem abençoado.
Na turbulência destas vivências limite, sempre no estimulante confronto com enigmas visíveis e invisíveis, descobre a essência da sua natureza e levanta uma ponta do véu que oculta a natureza do Homem e as suas circunstâncias.

Ficha técnica

Organização
Câmara Municipal de Leiria
Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira

Outras Informações

Entrada gratuita

Público-alvo: População em geral

 

Biografia

Nasceu em 1952 no Polígono Militar de Tancos.
Residiu em catorze localidades, entre Portugal e Angola, o que lhe proporcionou um invulgar conhecimento cultural de diferentes etnias e sistemas sociais - língua, religião, hábitos, tradições, crenças, etc..
Concluiu o bacharelato e a licenciatura na Universidade de Lisboa, ISEF/FMH.
Foi oficial Ranger instrutor CIOE/CTOE, Lamego.
Combateu na Guerra Colonial/Ultramarina em Cabinda-Angola.
Foi professor do Ensino Secundário e do Ensino Especial.
Entre 1992 e 1996 pertenceu à direção do Círculo Cultural Scalabitano.
Durante cinco anos fez voluntariado nos Escuteiros.