14 abr. 2023 21h30 Até 22h45

ARS AD HOC

Cultura Música

Sinopse

ars ad hoc – foi criado no contexto da Arte no Tempo como resposta à vontade de fazer música de câmara com os mais elevados padrões de exigência, combinando obras do grande repertório com a mais recente criação musical.

O primeiro concerto decorreu no Outono de 2018, numa temporada apoiada pela Direção Geral das Artes e o Município de Aveiro, em que pôs em confronto música de grandes clássicos com o trabalho de um dos mais interessantes criadores do nosso tempo, o compositor suíço-austríaco Beat Furrer (Schaffhausen, 1954), que, em março de 2019, marcou presença na segunda edição da bienal Reencontros de Música Contemporânea, trabalhando com o ars ad hoc a estreia nacional do seu quinteto intorno al bianco [2016].  Na atribulada temporada de 2019/20, o ars ad hoc prestou particular atenção à música de Ludwig van Beethoven (1770-1827) e de Luís Antunes Pena (1973), tendo ainda revisitado obras de Beat Furrer e interpretado obras tão extraordinárias como Talea [1982], de Gerard Grisey (1946-1998). Além da sua “temporada regular”, o ars ad hoc marcou ainda presença em alguns festivais, estreando obras encomendadas a compositores portugueses e estrangeiros.

Ainda condicionada pela pandemia de COVID-19, a temporada de 2020/21 trouxe algumas estreias nacionais e absolutas, tendo o ano de 2021 ficado positivamente marcado pelo início da colaboração do agrupamento com a Fundação de Serralves, onde passa a desenvolver as suas residências artísticas, encontrando o ambiente adequado ao desenvolvimento de um trabalho sério de preparação e de apresentação do que tem vindo a desenvolver especificamente no campo da música dos nossos dias – trabalho esse que, de forma mais isolada, apenas vinha a apresentar nas bienais que a Arte no Tempo realiza no Teatro Aveirense. Outras colaborações, trazem a público um ars ad hoc com um campo de ação mais abrangente e versátil, combinando a mais recente criação musical com obras incontornáveis do grande repertório clássico e romântico.

Em 2021/22, o ars ad hoc dedicou especial atenção à música de Simon Steen-Andersen (1976), não deixando de fazer estreias absolutas de compositores portugueses e estreias nacionais de compositores como Beat Furrer, Joanna Bailie e Clara Iannotta. Com especial enfoque na música de Helmut Lachnemann (1935), a temporada de 2022/23 conta com mais estreias de compositores portugueses e com a passagem do agrupamento por diferentes festivais.

A possibilidade de desenvolver um trabalho regular na Fundação de Serralves com programas próprios e outros paralelos às exposições, em colaboração com o Serviço de Artes Performativas, foi um importante contributo para redesenhar a estratégia com que pretendemos abraçar o futuro, continuando a levar a grande música a diferentes palcos e a públicos diversos, dando a conhecer o que de melhor se cria nos nossos dias e impulsionando a criação de nova música, em especial junto de compositores mais novos.

Apesar de ter já realizado perto de uma dezena de estreias absolutas e mais de uma dúzia de estreias nacionais, o ars ad hoc pretende afirmar-se pela qualidade do trabalho que desenvolve, privilegiando a profundidade das suas interpretações em detrimento do número de obras ou compositores tocados, procurando, sempre que possível, desenvolver uma relação de proximidade com os compositores na exploração das obras.  Com programação de Diana Ferreira, o ars ad hoc é formado por músicos que, depois de se terem notabilizado em Portugal, complementaram os seus estudos no estrangeiro, como o flautista Ricardo Carvalho (Aveiro, 1999), o clarinetista Horácio Ferreira (Pinheiro de Ázere, 1988), o pianista João Casimiro de Almeida (Cabeceiras de Basto, 1994), os violinistas Álvaro Pereira (Guimarães), Diogo Coelho (Porto, 1988), o violetista Ricardo Gaspar (Lisboa, 1991) e o violoncelista Gonçalo Lélis (Aveiro, 1995)

 

Ficha técnica

MÚSICOS
Ricardo Carvalho, flauta
Horácio Ferreira, clarinete
João Casimiro Almeida, piano
Diogo Coelho, violino
Francisco Lourenço, viola
Gonçalo Lélis, violoncelo

Outras Informações

Público-alvo: M/6

bilheteira@teatrojlsilva.pt
244 823 600 (chamada para rede fixa nacional)