«DOIS OLHARES» - Exposição artística de Jose Antonio Del Castillo e Ana Marques Loureiro
Sinopse
«Dois olhares»
Jose Antonio Del Castillo e Ana Marques Loureiro
Dois olhares diferentes reflectem sobre os lugares de inspiração, sejam eles paisagens, monumentos ou ocorrências que ficam na memória.
Jose Antonio Del Castillo expressa-se de forma realista/impressionista, ocasionalmente com um simbolismo subjacente.O pintor, diz que persegue a Luz que incide sobre a figura humana, os objectos, as paisagens e lhes confere uma naturalidade de simplesmente existir. Jose Castillo sempre se preocupou com a composição e com o rigor do desenho e isso transparece nos muitos retratos que pintou e em muitas outras obras onde essas qualidades são realçadas. os temas que escolhe, juntamente com um colorido diurno de ocres e azuis translúcidos, conferem à sua pintura uma leveza pictórica que nos fazem lembrar a sua terra natal Salamanca. Na última década, podemos observar uma combinação de tonalidades azuis - esverdeados, resultado da forte influência do mar da Figueira da Foz, cidade onde reside .
Ana Marques Loureiro reinventa-se continuamente nas técnicas que explora, sejam elas o desenho por vezes aguarelado, a pintura a óleo ou a pintura em azulejo com uma vertente contemporânea/futurista.Mas mais do que o exercício das técnicas, o que mais lhe interessa é o aprimoramento dos sentidos e da expressão.Há algo de expressionista nos seus azulejos de cariz geométrico, com fortes texturas de uma fase anterior e muito de simbolismo arquetípico que a acompanha desde o início do seu percurso até á sua fase actual. Uma busca filosófica e espiritual continua a expressar-se livremente, nos mais recentes temas como: " Os animais de poder " ou a " Cidade antiga". Uma inquietude ecológica é mais visível em alguns trabalhos, a intenção é claramente dirigida a uma tomada de consciência dos valores fundamentais.
Ficha técnica
Organização
Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira
Outras Informações
Inauguração no dia 7 às 18h00
Entrada gratuita
Público-alvo: População em geral
Jose Antonio Del Castillo Martin
Nace en Ciudad Rodrigo, (Salamanca), el 20 d ero ede 1En958
- Licenciado en Bellas Artes (especialidad Pintura). Universidad Complutense de Madrid 1986.
- Doctorado salamanca 1991-92.
- Cincuenta exposiciones individuales y numerosas colectivas.
Ha expuesto en Ciudad Rodrigo,(1982) Bejar, La Alberca, Ponferrada (León), Valderas (León), Oviedo,
Vilar Formoso , Canas de Senorín , Viseu, Nelas (Portugal), Figueira da Foz (Portugal) , Guarda (Portugal),
Salamanca, Málaga , Alba de Tormes . Bruselas , (Bélgica) y Miami , (U.S.A) Seleccionado en la IX Bienal
Internacional del Deporte en las Bellas Artes, Barcelona 1986. - Seleccionado en el Concurso Internacional de Grabado (Centro Internacional del Arte, Salamanca .92).
- Director" Escuela Taller La Concha" (Restauración) Ciudad Rodrigo 1987/90.
- Premio del Concurso de Pintura "Celso Lagar" 1987, 1989, 1995, 1997.
- Premio al Tema Mirobrigense "Celso Lagar", 1990.1999.
- Seleccionado en el IV Certamen de Pintura Círculo Catalán. Madrid 1986.
- Primer Premio Concurso de Fotografía "Semana Santa 93" Ciudad Rodrigo.
- Segundo Premio Fotografía Semana Santa 1994.
- Seleccionado en el Certamen Café Oriente. Madrid 1986.
- Primer Premio Concurso de Pintura Calle San Juan. 1995
- Coordinador de pintores de Ciudad Rodrigo.
Ana Marques Loureiro
Ana Loureiro nasceu em 1971 em Leiria, Portugal.
Actualmente reside na Figueira da Foz, cidade onde concluiu o ensino secundário.
Desde 1996 exerce como actividade principal a profissão de ceramista, tendo obtido formação nessa área no Cearte em Coimbra, especializando-se em azulejaria e escultura cerâmica com Arcadio Blasco. Após formação foi convidada pelo Centro de Formação a leccionar Azulejaria.
A sua vocação expande-se, contudo, a outras áreas, destacando-se a pintura a óleo, a poesia e a ilustração. Caracterizando-se por uma forte disposição poética, o lirismo percorre toda a dimensão do seu trabalho, inspirando-se com frequência nos monumentos antigos, na arquitectura moderna, na música e na natureza.
Como o compositor Olivier Messiaen, a autora poderia afirmar que: "A natureza é uma grande força onde nos podemos perder, uma espécie de "nirvana", mas é sobretudo um maravilhoso professor...eu vejo na natureza uma manifestação de uma das faces da divindade."
Aliando a minúcia do detalhe à força cromática que emana das suas obras, cria peças únicas que parecem retiradas da natureza. Representada em colecções privadas a nível nacional e internacional, conta ainda com representações patrimoniais em Portugal.